domingo, 15 de março de 2009

Os Ultimos Genios do Mundo 3

*Tostão*
Os que gostam de futebol, atuais e futuros jornalistas esportivos, deveriam refletir sobre as opiniões de Valdano
JORGE Valdano, atacante campeão mundial pela Argentina em 1986, ex-treinador e ex-dirigente, comentarista esportivo, pensador do futebol, deu uma bela entrevista à ESPN Brasil, no programa "Bola da Vez".Valdano escreve muito bem e se expressa ainda melhor. Disse que é autodidata, já que estudou somente até o primeiro ano da faculdade de direito. Além de sua experiência no futebol, Valdano afirmou que aprendeu muito com os livros e com seus mestres. Teve o hábito e a sabedoria de escutar, de olhar para fora.Muitos só olham para dentro. Não escutam. Só falam. E ainda posam de humildes.Valdano afirmou que o gol de Maradona na Copa de 1986, considerado o mais belo de todos os mundiais, foi um mal-entendido. Após a partida, Maradona contou a ele que tentou passar a bola várias vezes para um companheiro e sempre surgia um inglês à sua frente. Tinha de driblá-los, um a um, até driblar o goleiro e fazer o gol.Os grandes momentos, capazes de mudar o resultado de um jogo ou a história, acontecem sem planejamento. O acaso é isso. Não é sorte nem mistério nem milagre. É um mal-entendido.
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FOLHA - Muitos de seus filmes mostram uma sociedade em declínio moral. Em "Gran Torino", há também a decadência econômica. Isso reflete o espírito dos EUA hoje?*CLINT EASTWOOD* - De certa forma, sim. Principalmente da região de Detroit, onde a indústria automobilística, antes símbolo do país e que hoje produz carros que ninguém mais quer, espera ser resgatada pelo governo. É um pouco sobre essa região em depressão, de fábricas fechadas e desemprego."Gran Torino" está no meio disso tudo, porque Walt Kowalski é um aposentado com problemas ligados a pessoas de dentro e de fora de seu círculo social. Muitos de seus amigos e contemporâneos estão mortos.E ele tem problemas com a igreja, com sua família, e seus preconceitos o colocam em choque com a vizinhança. Até que ele percebe que esses vizinhos asiáticos são mais voltados para a família do que ele é.
FOLHA - O contraste entre valores ocidentais e orientais foi algo que o atraiu no roteiro de Nick Schenk?*CLINT* - Sim. Gosto desse espírito de Kowalski, de homem obstinado. E também do fato de ele conseguir mudar, aprender algo. É isso que o filme resume: não importa a idade, sempre há algo a aprender sobre a vida, as pessoas e tolerância.

Um comentário:

Anônimo disse...

BLATER, O Diego era um craque,mas nem se compara ao Ronaldo, seja ele gaúcho ou carioca, e muito meno ao Zico e muito menos ao Pelé e muito menos ao Romário. É fácil de ver . É só ir no Youtube e concluir.