Poesia, com perdão da palavra -Autor: Fausto Wolff
Jeito: Hoje vou morrer. Amanhã vou morrer. Ontem vou morrer. Mas, nesse espaço neutro, me diverti um pouco.
Tenho um passarinho que pega minhas angústias e as joga no Mar Morto, onde não fazem mal a ninguém. Na volta para casa, ele pega as esperanças e as deposita na minha cama antes de eu acordar. Desde muito pequeno e triste achava que ninguém me acharia. Tão misturado, lobo, ridículo palhaço estava em minha tristania. E contra o tempo, as feridas do tempo, contra os fingimentos que meu sangrado coração denunciava, você - sinos, sol, sorriso e alegria - apareceu.
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